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Xiaomi Pad SE 11 é bom? Veja se serve para estudar e trabalhar

A gente sabe como é difícil encontrar um aparelho que seja bom para estudar, organizar a rotina e ainda tenha um preço que cabe no bolso. Foi pensando nisso que decidimos testar o tablet xiaomi pad se 11. A ideia era ter um modelo leve, que aguentasse o dia inteiro de trabalho remoto, que fosse bom para leitura de arquivos, para ver vídeos e para usar com os principais aplicativos de estudo.

E, de quebra, também queríamos algo que servisse para momentos de lazer, como assistir uma série ou jogar um joguinho leve de vez em quando. Tudo isso sem gastar demais. E logo de cara, o que chamou atenção foi a bateria forte, a tela grande e a presença do desbloqueio facial.

Primeiras impressões e uso do Xiaomi Pad SE 11

Compramos o Xiaomi Redmi pad se 11 no fim de abril de 2025. Quando chegou, notamos que a embalagem era simples demais, vinha só com a caixa do produto envolta em plástico bolha fino. Isso deu um pouco de receio, porque a gente sempre espera que eletrônicos venham bem protegidos.

Mas no fim, ele chegou inteiro, sem nenhum arranhão. A aparência é boa, corpo feito em metal, acabamento bem feito, e o aparelho é leve, o que ajuda bastante para quem precisa segurar por um bom tempo, como quando estamos lendo ou assistindo a uma aula.

A configuração inicial foi rápida. Assim que ligamos, ele já pediu pra atualizar o sistema e ficou pronto para receber o Android 15. Isso é bom, porque garante que o sistema não vai ficar defasado tão cedo. Começamos a usar para o que mais precisávamos: estudar.

Instalamos aplicativos como o Adobe Reader para PDFs, YouTube para videoaulas, além do Kindle e dos apps como Notion, Word e Google Drive. Todos rodaram normalmente. O tamanho da tela de 11 polegadas facilita a leitura, e mesmo não sendo uma tela com qualidade top de linha, ela entrega bem o que promete. A resolução é FHD+ e a taxa de atualização de 90Hz ajuda a deixar tudo mais fluido, principalmente na rolagem de páginas e navegação.

Som, bateria e desempenho no uso cotidiano

Outro ponto que notamos logo de início foi o som. Os quatro alto-falantes com áudio estéreo e tecnologia Dolby Atmos funcionam bem. O som sai limpo, alto e com boa separação dos lados, o que melhora bastante a experiência quando estamos assistindo a um vídeo ou ouvindo música.

Para quem usa o tablet com fone, ele ainda conta com entrada P2, o que é cada vez mais raro hoje em dia. Isso facilita bastante, já que nem todo mundo tem fone com bluetooth. Falando nisso, ele vem com Bluetooth 5.0 e conexão Wi-Fi estável, o que também é importante pro uso no dia a dia.

A bateria de 8000 mAh é um dos destaques do tablet xiaomi pad se 11. Em uso leve, com leitura e vídeos rápidos, conseguimos passar quase três dias sem carregar. Já em dias mais puxados, com videochamadas, edições simples no Canva e tempo maior de tela ligada, ele segura bem um dia inteiro. O tempo para recarregar todo é de cerca de duas horas, já que o carregador que acompanha é do tipo turbo, mas a bateria grande exige mais tempo mesmo. Isso não chegou a ser um problema, porque o tempo de uso compensa.

No desempenho, o processador Snapdragon 680, junto com os 8 GB de memória RAM e 256 GB de armazenamento, dá conta do básico e até de um pouco mais. Abrimos e usamos vários aplicativos ao mesmo tempo sem travamentos. Tudo correu bem com apps de texto, planilhas e reuniões em vídeo.

Usamos também aplicativos de edição mais simples, como o Canva, e ele se saiu bem. Não é um aparelho voltado para jogos pesados, mas testamos alguns como Candy Crush e Clash Royale, e funcionaram sem engasgos. Quando tentamos rodar o Genshin Impact, que é mais pesado, ele até abriu, mas com qualidade baixa e menos fluidez. Não esperávamos mais do que isso, então nesse ponto ele entregou o que sabíamos que seria possível.

Ideal para tarefas simples e uso conectado

Para quem quer usar com tarefas mais simples, como organizar pedidos no WhatsApp Business, abrir planilhas com lista de clientes ou acessar redes sociais, ele funciona tranquilo. Testamos com nossa mãe, que usa para anotar encomendas e responder mensagens, e ela não teve dificuldades. A tela grande e o sistema leve ajudam bastante.

As câmeras são simples. A traseira tem 8 MP e a frontal tem 5 MP. Para fazer videochamadas ou mandar fotos rápidas no WhatsApp, quebram o galho. Mas não espere tirar fotos boas com esse tablet. A qualidade é básica, como já é comum em muitos aparelhos desse tipo. Para quem precisa usar a câmera só para chamadas ou reuniões, ele serve. Agora, se o foco for fotografia, não vai atender.

Na descrição do produto diz que o Xiaomi Redmi Pad SE 11 tem 5G, mas, pelo que pesquisei e vi com muitos usuários, ele na verdade não tem suporte a 5G. Pelo menos nos dois aparelhos que recebi, não aparece essa funcionalidade. Além disso, uma coisa importante é que ele não tem entrada para chip, funcionando apenas via Wi-Fi.

Para nós, isso não foi problema, porque usamos o tablet em casa e no trabalho, onde sempre temos conexão. Porém, vale lembrar que, para quem quer usar em locais sem Wi-Fi — como em viagens ou espaços públicos — essa limitação pode ser um inconveniente.

Desbloqueio facial funcional e construção com boa resistência

Outra funcionalidade que achamos prática foi o desbloqueio facial. Ele não é o mais rápido do mercado, mas funciona bem na maioria das vezes. Em lugares bem iluminados, o reconhecimento acontece logo. Quando está escuro, demora um pouco mais, mas não chega a atrapalhar. Esse recurso facilita bastante o uso no dia a dia, principalmente quando estamos com pressa ou com as mãos ocupadas.

O acabamento do aparelho é bom. Mesmo sendo mais barato, ele passa uma sensação de resistência. O metal do corpo ajuda a dar firmeza e parece aguentar bem o uso contínuo. Não parece frágil. A tela responde bem ao toque, e a navegação entre os menus é fluida. Tudo é simples de usar. O sistema é limpo, com poucos aplicativos pré-instalados, o que deixa o uso mais direto e sem enrolação.

Desempenho estável, armazenamento amplo e boa experiência geral

Com tudo isso, a experiência geral foi bastante positiva. Não tivemos problemas com lentidão, travamentos ou falta de espaço. Os 256 GB internos são mais que suficientes para guardar arquivos, fotos e vídeos, além dos aplicativos. E como o sistema permite cartão de memória, dá pra expandir ainda mais se for necessário. Para quem lida com arquivos grandes ou vídeos de aula salvos, isso é uma vantagem.

Pra encerrar, vale mencionar que, apesar de não ser um aparelho de ponta, ele entrega muito bem o que se propõe. A tela grande ajuda no estudo e na leitura, o som é bom para vídeos, o desempenho dá conta das atividades comuns e a bateria dura bastante. Claro que não é um modelo para quem precisa de alto desempenho, mas para quem procura um aparelho com boa tela, som claro e tempo de uso prolongado, sem gastar muito, esse tablet resolve bem.

Conclusão do Xiaomi Redmi pad se 11

Depois de passar um tempo usando o Xiaomi Redmi pad se 11, a gente pode dizer que ele cumpre o que promete. É um aparelho simples, mas que entrega bem o básico e até um pouco mais. Usamos bastante para estudo, leitura e organização do trabalho, e ele deu conta de tudo sem dor de cabeça. O som é bom, a tela tem bom tamanho e brilho, a bateria segura bem e o sistema é fácil de mexer.

Só é bom lembrar que ele não tem chip para internet móvel e que as câmeras são bem simples. No geral, pra quem está em busca de um tablet xiaomi pad se 11 com bom custo-benefício, vale considerar esse modelo.



Nota: Este artigo foi criado a partir de avaliações autênticas de usuários que compartilharam suas experiências em lojas online. Analisamos essas opiniões para oferecer uma resenha detalhada, destacando os pontos positivos e negativos, com o objetivo de auxiliar na sua decisão de compra.

Publicada em 15/05/2025

Adailton Almeida

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