Quando a gente pensa em comprar um notebook gamer, a primeira coisa que vem na cabeça é ter uma máquina que aguente tanto os jogos mais pesados quanto programas de trabalho, sem ficar travando ou esquentando demais. Foi por isso que olhamos com atenção pro Acer Predator Helios Neo, o modelo PHN16-71-72W6.
A ideia era ter um equipamento que fosse forte pra rodar games atuais, mas que também desse conta de programas de arquitetura, edição de vídeo e modelagem 3D. E, claro, tudo isso sem depender de computador de mesa. A praticidade de levar o equipamento pra onde a gente quiser, mesmo que não seja tão leve, fez toda diferença. Além disso, ter uma tela de qualidade, com boa definição e cores vivas, era algo que estava no topo da nossa lista de prioridades.
Logo que pegamos o Acer Predator Helios Neo nas mãos, a primeira coisa que chamou nossa atenção foi o tamanho da tela. São 16 polegadas, com resolução WUXGA de 1920 x 1200 pixels. O painel é do tipo IPS, o que já garante que a gente tenha imagens bem nítidas, ângulos bons de visão e cores bem calibradas.
Ele também tem um brilho de 400 nits e contraste de 1000:1, o que deixa a imagem bem confortável até em ambientes mais claros. E um ponto muito positivo é que ele cobre 100% do padrão de cores sRGB, o que ajuda bastante pra quem trabalha com edição de imagens ou vídeos.
Outro ponto que a gente percebe logo de cara é a fluidez da tela, já que ela tem uma taxa de atualização de 165 Hz. Isso faz muita diferença, tanto nos jogos mais rápidos quanto na navegação do dia a dia. As imagens ficam bem suaves, sem aquele efeito de arrasto, principalmente pra quem joga games de tiro ou corrida.
Quando abrimos ele pra olhar o que tem por dentro, vimos que o processador é bem parrudo. É um Intel Core i7 da 13ª geração, modelo 13650HX, que vem com 14 núcleos e 20 threads. Na prática, isso significa que ele consegue dividir as tarefas de forma bem eficiente, sem travamentos, mesmo quando a gente tá com vários programas abertos. O clock base é de 1.90 GHz, mas chega até 4.90 GHz quando precisa de mais força.
O armazenamento é outro ponto que agrada bastante. Ele vem com um SSD de 512 GB, que já é bem rápido, por ser do tipo NVMe Gen4. E pra quem precisa de mais espaço, tem um slot livre pra colocar outro SSD. No nosso caso, a primeira coisa que fizemos foi colocar um SSD de 2TB pra não ter dor de cabeça com espaço cheio.
Na memória RAM, ele já sai de fábrica com 16 GB, no padrão DDR5 de 4800 MHz, que é bem rápido. E o bom é que dá pra expandir até 32 GB. Nós mesmos fizemos esse upgrade, e a diferença no desempenho, tanto nos jogos quanto nos programas de trabalho, foi bem clara. O sistema ficou mais ágil e rodando bem liso.
Falando de placa de vídeo, que é um dos pontos mais importantes num notebook gamer, ele vem equipado com uma NVIDIA GeForce RTX 4060, com 8 GB de memória dedicada GDDR6. Ela segura tranquilamente qualquer jogo atual, seja em Full HD na própria tela do notebook, seja em 4K quando ligamos na TV.
Nos testes que fizemos, jogos como Cyberpunk 2077, Red Dead Redemption 2, The Last of Us e Horizon Forbidden West rodaram com qualidade no ultra, mantendo entre 60 e 80 quadros por segundo. E se quiser jogar na TV em 4K, dá conta sim, desde que você ajuste as configurações pra alto ou médio. Se tentar rodar tudo no máximo, ele até roda, mas os quadros caem pra algo entre 30 e 40 fps, então não vale tanto a pena forçar.
Pra quem gosta de uma experiência mais suave nos jogos, o modo Turbo do Acer Predator Helios Neo libera toda a potência da máquina. O lado ruim é que, nesse modo, as ventoinhas fazem bastante barulho. É aquele tipo de som que lembra um ventilador forte ligado. A solução que encontramos foi bem simples: usamos sempre com fones de ouvido, e isso já resolve.
Sobre aquecimento, ele até esquenta, como qualquer notebook gamer, mas dentro do esperado. Jogando no modo Turbo, as temperaturas ficam, em média, entre 70 e 78 graus, e raramente passa dos 80. Isso mostra que o sistema de refrigeração funciona bem.
Uma coisa que notamos é que, apesar da placa de vídeo ter suporte pra até 140W de energia, ela normalmente trabalha até 108W. Isso nos deixou um pouco na dúvida se é algum limite colocado pela fabricante, mas, na prática, não sentimos perda de desempenho por causa disso.
Nas conexões, o Acer Predator Helios Neo não decepciona. Ele tem três portas USB 3.1, duas USB-C, sendo uma delas Thunderbolt, uma porta HDMI, entrada de rede RJ-45, leitor de cartão, entrada pra fone e microfone (P2) e também uma trava de segurança. Sem fio, ele traz Wi-Fi 6 e Bluetooth 5.2, que deixam a conexão bem rápida e estável. Dá pra trabalhar, estudar e jogar online sem nenhum problema de queda de internet.
O teclado é no padrão ABNT2, ou seja, já vem com o ç e todos os acentos certinhos. Ele tem teclado numérico e retroiluminação RGB, o que ajuda muito pra digitar no escuro. O touchpad é grande, responde bem e é confortável de usar, embora quem joga, geralmente, vá de mouse externo.
Quando a gente olha pra bateria, aí vem aquele ponto que praticamente todo notebook gamer sofre. Ela é pequena pra tanta potência. São 5850 mAh, que seguram no máximo umas 3 horas pra tarefas leves, como navegar na internet, responder e-mails ou mexer em planilhas. Pra jogos ou programas pesados, não tem jeito, tem que estar na tomada. Inclusive, o carregador é bem grande e pesado, com 330 watts, o que faz sentido, já que ele precisa entregar bastante energia pra manter o desempenho.
O som dos alto-falantes é simples. Dá pro gasto em chamadas, vídeos e até pra ver um filme rapidinho. Mas, se quiser uma experiência mais completa, seja pra jogos ou pra música, o ideal é usar um fone de ouvido ou uma caixinha de som externa. Aqui, sempre usamos fone, então não chegou a ser um problema.
Outra coisa que vale prestar atenção é na questão da memória. Ele vem de fábrica com dois pentes de 8 GB. Pra subir pra 32 GB, como fizemos, foi preciso trocar pelos dois pentes de 16 GB. Então, quem pretende fazer esse upgrade, já fica sabendo que os módulos antigos ficam sobrando.
Na parte de construção, ele passa uma boa sensação de resistência. É feito pra quem quer desempenho, não portabilidade. Não é aquele notebook pra carregar todo dia na mochila sem cansar, afinal pesa 2,6 kg, fora a fonte que pesa mais de 1 kg. No nosso caso, ele fica praticamente fixo em casa ou no escritório, e só levamos pra outra cidade quando realmente é necessário.
O sistema operacional que já vem nele é o Windows 11 Home, que já chega pronto pra usar. A webcam é simples, com resolução HD 720p. Ela quebra o galho pras videochamadas, mas não espere uma qualidade muito alta.
Um detalhe curioso que aconteceu com a gente foi na primeira vez que ligamos na TV pela HDMI. A imagem ficou piscando e o HDR não funcionava direito. Pensamos que era defeito no notebook, mas depois descobrimos que era o cabo. Trocamos por um HDMI 2.1, e tudo funcionou perfeitamente. Então, fica a dica pra quem passar por isso.
No fim das contas, o Acer Predator Helios Neo é aquele tipo de notebook gamer que entrega exatamente aquilo que promete. Ele não é leve, não tem bateria que dure horas longe da tomada e faz barulho quando tá no máximo. Mas, se a sua prioridade é desempenho, seja pra trabalhar com edição pesada, modelagem 3D ou jogar qualquer jogo atual, ele entrega muito bem. Dá pra considerar ele quase como um desktop que você pode levar pra outro lugar quando precisar.
Se você procura um notebook gamer forte, que roda qualquer coisa, que aguente softwares pesados e que ainda tenha uma tela grande e com boa qualidade, o Acer Predator Helios Neo faz sentido. Só é importante estar ciente das limitações dele em portabilidade e bateria. Pra quem quer uma máquina realmente potente, sem investir num PC de mesa, ele cumpre bem essa função.
Nota: Este artigo foi criado a partir de avaliações autênticas de usuários que compartilharam suas experiências em lojas online. Analisamos essas opiniões para oferecer uma resenha detalhada, destacando os pontos positivos e negativos, com o objetivo de auxiliar na sua decisão de compra.
Publicada em 05/06/2025
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